Na última segunda-feira (20), representantes do movimento sindical, centrais sindicais, deputados, advogados e trabalhadores organizaram um ato público no Ministério Público de Minas Gerais (MPT)para dizer NÃO ao projeto 4.330/2004 do deputado Sandro Mabel, que libera a terceirização para atividades-fim e acaba com a responsabilidade solidária, ou seja, abre caminho para a precarização sem limites.
O auditório do Ministério Público do Trabalho de Minas Gerais estava lotado e todos os participantes concordaram em afirmar que esse projeto representa um grande retrocesso para a organização dos trabalhadores, pois na pratica legaliza a precarização nas relações de trabalho e joga na “lata do lixo” a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
O projeto já está em processo avançado de tramitação na Câmara dos Deputados, inclusive já recebeu parecer favorável do relator da comissão de Constituição e Justiça e Cidadania. Isso significa que a qualquer momento pode ir à votação em plenário.
O debate realizado no MPT de Minas deixou claro que alguma coisa tem que ser feita urgentemente e com a participação de todos, pois caso contrário, teremos de engolir este projeto vergonhoso que ataca direitos e deverá massacrar ainda mais a saúde dos trabalhadores brasileiros.
Não podemos deixar este projeto chegar a votação em plenário, pois corre o risco de ser aprovado e ai já não restará muita coisa a fazer. O movimento sindical em peso está se mobilizando contra esse PL. Se for preciso vamos fazer uma greve geral e parar o país, pois falando sem rodeios, se esse projeto for aprovado, será o mesmo que ter a volta da escravidão no Brasil”, falou Geraldo Valgas, presidente do Sindcato.
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