Trabalhadores dos Correios fazem manifestação em Belo Horizonte

postado em: Notícias | 0

Em greve desde o dia 30 de janeiro, categoria exigem cumprimento de acordo de 2013, não privatização de plano de saúde e entregas pela manhã

Cerca de 200 funcionários dos Correios manifestaram no fim da manhã desta segunda-feira (10), em Belo Horizonte, em uma passeata pelas avenidas Álvares Cabral e Augusto de Lima, retornando à sede dos Correios, na Avenida Afonso Pena, no Centro da capital mineira. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Correios, Telégrafos e Similares do Estado de Minas Gerais (Sintect-MG), 60% dos funcionários da Região Metropolitana de Belo Horizonte aderiram a greve. A categoria é contra a possibilidade de privatização do plano de saúde dos servidores.

Os trabalhadores pedem a não privatização do plano na Caixa de Assistência Postal Saúde (Correio Saúde), o plano de saúde dos servidores, que, segundo eles, é o maior benefício dos funcionários, além de lutarem pela mudança no horário de trabalho. Eles querem que as entregas sejam feitas na parte da manhã, quando o sol está mais fraco e o trabalho não fica tão exaustivo. Outra alegação é de que a empresa estaria descumprindo o próprio acórdão do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que impede a ECT de mexer no convênio médico sem o consentimento dos trabalhadores.

Segundo informações da assessoria do Sintect-MG, o novo plano de saúde foi implantado no dia 1º de janeiro e não houve negociação com a categoria. Ainda de acordo com o Sintect-MG, 16 sindicatos em todo o Brasil aderiram a paralisação e o objetivo é negociar a volta do plano, já que os funcionários dos Correios não arcavam com seu custo.

O ministro Márcio Eurico Vitral Amaro, do TST, determinou na última sexta-feira (7), liminarmente, que pelo menos 40% dos empregados da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), em greve desde o dia 29 de janeiro, devem permanecer em atividade em cada uma das unidades da empresa. Vitral fixou multa diária de R$ 50 mil, a ser paga pela Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares, em caso de descumprimento da decisão, mas atendeu apenas parcialmente ao pedido liminar interposto pela ECT, que queria permanência mínima de 80% do pessoal no trabalho.

Fonte: Portal Uai

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

dezesseis − onze =