Na quarta-feira (09/09), às 10h, aconteceu a segunda rodada de negociação pela campanha salarial unificada 2015 dos metalúrgicos de Minas Gerais. Na reunião não foi discutida nenhuma proposta econômica. Os representantes dos trabalhadores apenas reafirmaram aos patrões que mantém inalterada a pauta de reivindicações apresentada no dia 30 de julho.
Os metalúrgicos explicaram que a contraproposta, apresentada pela patronal no dia 09 de setembro, de tão ruim, não foi nem levada para avaliação em assembléia de trabalhadores. Ficou acertado que a próxima rodada de negociação será no dia 17 de setembro (quinta-feira).
Na primeira reunião de negociação realizada na segunda-feira (31/08), a Fiemg (sindicato patronal) apresentou uma proposta vergonhosa para os trabalhadores com reajuste salarial medíocre e retirada de direitos.
Entre outras coisas, os patrões propõem reajustar o salário em 3,5% e 4% (em abril de 2016), acabar com o abono, a garantia de emprego (que hoje é de 90 dias) e ainda implementar o banco de horas na categoria, para escravizar ainda mais os trabalhadores.
Não vamos aceitar migalhas
Para o presidente do Sindicato, Geraldo Valgas, a reunião de negociação com a Fiemg serviu apenas para deixar claro aos patrões que os metalúrgicos de Minas Gerais exigem uma proposta bem melhor, com aumento real, abono, avanços das cláusulas sociais e sem banco de horas.
“A proposta medíocre apresentada pelos patrões na primeira rodada de negociação não é séria, por isso mesmo foi rejeitada ainda na mesa. Ela é tão rebaixada que nenhuma categoria no Brasil teria “coragem” de aceitá-la.
Para se ter uma ideia de como ela é ruim, basta compará-la com os acordos fechados no mês passado com os metalúrgicos da Bahia e Rio Grande do Sul. Nossa categoria é uma das mais importantes do Brasil e tem forças para lutar e conquistar, não vai aceitar migalhas”, concluiu.
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