Patrões dos metalúrgicos de Minas não avançam nas negociações

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Já estamos chegando a meados de outubro e as negociações da campanha salarial 2015 não avançam. Os patrões até agora, só ofereceram reajustes abaixo da inflação e ainda por cima em “conta-gotas”.
Em mais uma rodada de negociação realizada na última quarta-feira (07/10), não foi apresentada nenhuma proposta patronal. Os representantes dos trabalhadores, mostrando seriedade e sinalizando disposição de avançar na negociação, modificaram a reivindicação de aumento salarial para 11,5%.
Agora “a bola” está nas mãos dos patrões. São eles que devem fazer uma nova contraproposta de reajuste salarial na próxima rodada de negociação, que acontecerá no dia 22 de outubro (quinta-feira), às 10h.
No mesmo dia, às 18h, o Sindicato dos Metalúrgicos de BH/Contagem está convocando uma assembleia de trabalhadores na qual será debatido o andamento da campanha salarial e dependendo do que acontecer na negociação com a FIEMG, também será definido os próximos passos da nossa luta.
Em outros estados, onde a campanha salarial dos metalúrgicos também se define no segundo semestre deste ano, já foram fechados acordos com pelo menos a reposição da inflação. Os metalúrgicos de Minas Gerais não são trabalhadores de segunda, merecem uma proposta melhor.

Os metalúrgicos de Minas merecem uma proposta digna
Segundo o presidente do Sindicato, Geraldo Valgas, os metalúrgicos mineiros sabem muito bem quanto conquistaram de reajuste salarial os colegas de outros estados em 2015 e que, quando recebem uma proposta ruim como esta apresentada pelos em Minas, ficam revoltados.
“Alguns grupos patronais de São Paulo, por exemplo, já concederam reajuste de aproximadamente 10% nos salários, e olha que lá, os metalúrgicos recebem salários melhores, portanto o impacto do reajuste na folha de pagamento é muito maior. Estamos em pleno andamento das negociações e os patrões de Minas precisam apresentar uma proposta digna, que valorize os trabalhadores do Estado.  Se eles não avançarem na proposta, poderá haver uma resposta dos trabalhadores à essa provocação. Aí será tarde, pois como diz o ditado “a gente colhe o que planta”, concluiu

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