Metalúrgicos da CUT/SP entregam pauta da Campanha Salarial 2016

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Com o tema “Sem pato, sem golpe, por mais empregos e direitos”, a Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT/SP iniciou formalmente a campanha salarial da categoria de 2016. Em meio a uma crise política e econômica, representantes da FEM e dos 13 sindicatos de metalúrgicos cutistas no estado de São Paulo entregaram nesta quinta-feira (7) a pauta de reivindicação da Campanha Salarial de 2016 na sede da Federação da Indústrias (Fiesp) e na sede do Sindicato das Autopeças (Sindipeças).

A pauta, aprovada em assembleias e plenárias nas bases dos sindicatos, é composta pela reivindicação econômica e por cláusulas sociais já asseguradas nas convenções coletivasoutras absolutamente novas, que foram construídas pela base durante as plenárias da Campanha.

A data-base é 1º de setembro e estão em campanha mais de 202 mil metalúrgicos cutistas.

Diferente dos outros anos, ontem os sindicalistas foram recebidos pelos presidentes dos sindicatos patronais, ao invés dos negociadores. Luiz Carlos da Silva Dias, o Luizão, avaliou que essa mudança ocorreu para pressionar as entidades sindicais: “Tivemos um número bem maior de empresários do que em anos anteriores. Parecia que todos estavam prestigiando, mas, na verdade, é uma estratégia de pressionar os trabalhadores”, disse o dirigente.

Os eixos da campanha de 2016 são: não à terceirização e à perda de direitos; pela estabilidade e geração de empregos; valorização dos pisos salariais; reposição total da Inflação e aumento real de salários; e jornada de trabalho de 40 horas semanais.

“O nosso objetivo é fazer com que o trabalhador não seja prejudicado nessa história toda [de crise]. Nosso esforço é para tentar fazer com que o trabalhador consiga contribuir para a economia crescer. Sabemos que o salário é importante para girar a economia”.

Durante a entrega da pauta, por diversos momentos os empresários se colocaram ao “lado” dos trabalhadores e afirmaram que “todos estão no mesmo barco”. Luizão rebateu: “Quando o assunto é terceirização, por exemplo, nós estamos bem distantes; estamos em lados opostos e acredito que não chegaremos a um entendimento.”

Além da pauta, a FEM-CUT/ SP também sugeriu um calendário para as negociações e aguarda retorno dos sindicatos patronais.

Fonte: FEM-CUT/SP

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