Protestos contra o golpe continuam em Minas Gerais

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Estudantes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) se mobilizaram na noite de quinta-feira (1°) e fizeram uma marcha no campus contra o governo golpista, passando de prédio em prédio convocando os estudantes.

O ato começou por volta das 18 horas e com quase uma hora de marcha pelo campus. Os manifestantes se dirigiram para a movimentada Avenida Presidente Antônio Carlos, região da Pampulha em Belo Horizonte. A via teve o trânsito bloqueado pelos manifestantes por cerca de uma hora.

Na noite de quinta-feira (1°), Uberlândia foi mais uma vez às ruas dizer #ForaTemer e se contrapor ao golpe que o nosso país tomou. Mais de 2.300 pessoas se reuniram na Praça Tubal Vilela e fizeram uma calorosa caminhada pelo centro da cidade gritando palavras de ordem contra os desmandos do desgoverno golpista de #TemerGolpista. Em Viçosa, trabalhadores e a juventude também foram às ruas contra o golpe.

Na noite de quarta-feira (31), dia do golpe jurídico-midiático-parlamentar dado no Brasil, pelo menos 10 mil cidadãos de Belo Horizonte saíram às ruas do Centro da cidade para protestar contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff. A manifestação, organizada e coordenada pelas Frentes Brasil Popular Minas e Povo Sem Medo, reuniu entidades dos movimentos sindical, sociais e populares, lideranças políticas e a população da capital mineira. Os manifestantes gritaram “Fora, Temer”, “Fascistas, golpistas não passarão” e “canalha” e deixaram claro que o governo ilegítimo de Michel Temer não terá sossego.

A concentração teve início às 18 horas, na Praça Rômulo Paes, local do protesto que aconteceu na terça-feira (30). Os manifestantes, acompanhando um carro de som da Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG), seguiram pelas ruas Guajajaras e Espírito Santo, Avenida Augusto de Lima, até a Praça Raul Soares, Avenida Amazonas e fizeram um ato na Praça Sete.

“O movimento já está cheio e vai crescer mais ainda porque há uma indignação muito grande da sociedade. Não concordamos com esse golpe”, disse Leonardo Péricles, do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB).
Presidente ilegítimo e carrasco

Nós vimos, através das várias investigações na Justiça, que Dilma foi considerada inocente. Mesmo assim senadores votaram SIM pelo impeachment. E claro está: o Senado só pode retirar uma presidenta se ela cometer um crime. Do contrário, é ilegal.
Então, não esperavam que víssemos um crime ser cometido no país e ficássemos sentados, não é?

Continuaremos nas ruas enquanto um GOLPISTA estiver ocupando a Presidência. Não reconhecemos presidente ilegítimo e carrasco.

Fonte: CUTMG

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