Os metalúrgicos, uma das categorias mais afetada pela crise, promoverão em setembro ao menos duas grandes manifestações. Primeiro, se integram ao Dia Nacional de Paralisação e Mobilização das Categorias, em 22 de setembro, convocado pela CUT e demais centrais sindicais.
Depois, no dia 29, o ramo fará uma manifestação unificada por nenhum direito a menos e em defesa da Previdência.
Presidente da CNM (Confederação Nacional dos Metalúrgicos), Paulo Cayres, ressalta que os trabalhadores cruzarão os braços para mostrar que qualquer governo interessado em golpear os direitos trabalhistas não terá vida fácil.
“Estamos mobilizando nosso ramo para suspender a produção nas fábricas no Brasil inteiro. Os metalúrgicos estão enfrentando uma crise gigantesca do setor, com demissões e um governo golpista, que não tem voto, ainda vem falar em arrancar nossos direitos. Somos democráticos, convidamos esse ministro do Trabalho (Ronaldo Nogueira – PTB/RS) vir falar em aumentar jornada, retirar Fundo de Garantia e pagamento proporcional na porta da fábrica. E deixar que os trabalhadores decidam o que querem”, desafiou.
Dia 29
Depois de integrar os atos no dia 22, os metalúrgicos voltam às ruas em um ato unificado do ramo por nenhum direito a menos e em defesa da Previdência. Também essa manifestação será nacional, explica Cayres.
“Os metalúrgicos consideram que a luta tem que ser todo dia e cada medida que esse governo golpista anuncia, gera uma mobilização natural da base. A intenção é acumular para a greve geral, porque é o único caminho que entendemos que vai garantir nossos direitos”, disse.
Fonte: CUT
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