Milhares protestam em Belo Horizonte contra a PEC55

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Milhares de pessoas – dirigentes da CUT/MG, de sindicatos CUTistas, da CTB, Conlutas, secundaristas e universitários das ocupações estudantis, militantes dos movimentos sociais e populares e lideranças políticas – realizaram Ato Público nesta terça-feira (13), em Belo Horizonte. Eles protestaram contra a PEC 55, que representa arrocho histórico com o congelamento de investimentos em educação, saúde e assistência social por 20 anos, o retrocesso da retirada de direitos e conquistas da pauta golpista que está Congresso, a reforma da Previdência e a reforma trabalhista. Os manifestantes, que gritaram “fora Temer”, demonstraram disposição para resistir e lutar para recuperar as perdas impostas pela PEC da Morte, aprovada em segundo turno, nesta terça-feira (13), no Senado.

O protesto, que aconteceu em todo o país, começou por volta das 16 horas, com concentração na Praça 7, Região Central de Belo Horizonte. Coordenado pelo secretário-geral da Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG), Jairo Nogueira Filho, o ato ocupou toda a praça por cerca de 30 minutos, quando os manifestantes saíram em marcha pela avenida Afonso Pena, passaram pela rua da Bahia, avenida Augusto de Lima e se dirigiram para a Praça Raul Soares. Antes da passeata, os estudantes das ocupações soltaram balões em que estavam escritos os direitos usurpados pela PEC 55.

“A luta continua. Vamos continuar nas ruas para fazer o enfrentamento, pois a pauta golpista apenas começou. Vamos resistir e fortalecer a união para barrar a reforma da Previdência e a reforma trabalhista. Temos que lutar muito contra o retrocesso e para recuperar o que a PEC 55 vai nos retirar”, disse Jairo Nogueira Filho.

“Os estudantes, nas ocupações, os professores, os técnico-administrativos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) estão nas ruas não é pela primeira vez. Estamos juntos nas ocupações e numa greve que já dura mais de um mês. Estamos lutando por um projeto de sociedade minimamente justa. O governo ilegítimo de Michel Temer hoje nos roubou direitos fundamentais. Mas não vai ficar assim. O dia 13 de dezembro vai ser um marco de nossa luta. Estamos em um estado de exceção e não vamos sair das ruas, enquanto existir este governo ilegítimo. Fora, Temer”, afirmou Stela Buarque, professora de Psicologia Social da UFMG e do Comando de Greve.

Fonte: CUTMG

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