Confira como foram as manifestações do 8 de março pelo país e pelo mundo

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Mulheres do campo e da cidade ocuparam a Assembleia Legislativa em Palmas/TO

O 8 de março em Palmas teve Luta e Resistência Militantes de diversos movimentos que compõem a *Frente Brasil Popular* no Tocantins começaram o dia com um debate sobre as consequências do desmonte da previdência na vida das mulheres e em seguida ocuparam a Assembleia Legislativa reivindicando espaço de fala para as mulheres de Luta durante sessão solene que homenageava mulheres do alto escalão social e não fazia alusão ao retrocesso dos direitos que estamos vivenciando. Com o tema *”Aposentadoria fica! Temer sai!”*, as atividades do 8 de março de luta se estenderam durante todo o dia encerrando com um ato de rua das mulheres saindo do Praça dos Girassóis. *Frente Brasil Popular*

Contra a Reforma da Previdência e direitos das mulheres foram bandeiras das mulheres em Porto Alegre

O ato que encerrou a jornada de mobilizações do Dia Internacional da Mulher, em Porto Alegre, reuniu milhares de pessoas em uma marcha que saiu da Esquina Democrática, passou em frente ao Palácio Piratini, contornou a Praça da Matriz e se dirigiu para o Largo Zumbi dos Palmares. Foi uma marcha histórica, não só pela quantidade de manifestantes, como pela unidade expressa pela presença de mulheres de diferentes idades e grupos sociais, com destaque para a presença de jovens e adolescentes

Cariocas vão barrar reforma da previdência

Mais de 40 mil mulheres foram às ruas do Rio de Janeiro

Mulheres em Roraima protestaram em frente a sede do INSS

Elas não aceitarão proposta do governo para acabar com a aposentadoria.

Aposentadoria fica, Temer sai!

O dia 8 de março de 2017 entrará para a história!

Mulheres do mundo inteiro se mobilizaram por direitos e democracia, denunciando as várias formas de opressão construídas pelo patriarcado, machismo, racismo e capitalismo. Marchas e bloqueios de estradas, abstenção do trabalho doméstico e sexual, greves em instituições educacionais, denuncia de políticos e boicote de empresas misóginas foram algumas das formas de paralisação. No Recife, a mobilização foi coordenada por movimentos feministas, entidades de mulheres ativistas por direitos humanos, pelos direitos das mulheres. O ato político começou no Parque Treze de Maio, as 14h30, com atividades culturais e marcha até à Praça do Derby. As organizadoras afirmaram que é urgente a construção de uma grande aliança política, amorosa inclusive, entre as mulheres, feministas ou não, contra todas as formas de opressão e destruição. De acordo com a militante feminista Sílvia Dantas, assistente social e membro do Fórum de Mulheres de Pernambuco, existe uma forma de viver que precisa ser transformada, porque é uma forma individualista, que não olha a outra pessoa como companheira, mas sim como opositora. «Existe uma cultura do ego enorme. Isso é muito ruim. Essa cultura é depreciativa, discriminadora e prejudica as mulheres, que acabam ficando na retaguarda. Quanto mais a sociedade é racista, mais a mulher assume o cuidado de quem sofre essa violência, seja física ou psicológica. A saída que as mulheres estão encontrando é nos antidepressivos. E o golpe no Brasil acirra ainda mais essa situação. Mas a situação é global. Ou ainda os EUA que acabaram de eleger o Donald Trump, que, desde a campanha, anunciava uma política de restrição à garantia de direitos. Mas países com melhores práticas democráticas, com políticas públicas de qualidade para toda a população, também vivem situações de violência, como foi o caso de estupro coletivo na Suécia», explica a feminista.

Na Turquia, mulheres dizem não ao poder absoluto de um homem #AposentadoriaFica #ReajaMulher #8M

Recep Tayyip Erdo?an, presidente da Turquia, foi um dos maiores alvos das manifestações feministas de ontem em Ankara, capital do país. Com música e dança, as turcas disseram, segundo palavras de uma das manifestantes: “Precisamos apoiar umas às outras. De mãos dadas, alcançaremos a liberdade.

Argentina: nenhuma a menos #AposentadoriaFica #ReajaMulher #8M

Em Buenos Aires, militantes marcam presença na luta por igualdade, respeito e dignidade.

Na Nigéria, protesto contra pobreza extrema e DST’s #AposentadoriaFica #ReajaMulher #8M

No Estádio Ekiti, na capital Abuja, centenas reuniram-se em protesto contra a miséria e as doenças sexualmente transmissíveis, e em reivindicação por igualdade de oportunidades na educação pública para as mulheres.

Egípcias exigem o fim do assédio sexual #AposentadoriaFica #ReajaMulher #8M

Performances artísticas no Cairo exigem o fim do assédio sexual contra as egípcias. Estupros ocorrem frequentemente no país, tendo marcado inclusive as mobilizações da chamada Primavera Árabe, em 2013. Foto de Xinhua / Barcroft Images

Libanesas pedem união para reconstruir o país

“Reivindicamos nossos direitos para reconstruir o Líbano juntos”, diz cartaz exibido por militantes na capital Beirute. Foto de Nabil Mounzer/EPA

Fonte: CUT

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