A coordenadora-geral do Sind-UTE/MG e presidenta da CUT/MG, Beatriz Cerqueira, faz um alerta do momento em que o país vive agora, lembrando que as decisões do governo ilegítimo, Michel Temer, estão mergulhando o país em mais e mais desemprego, ao mesmo tempo em que retiram direitos fundamentais da classe trabalhadora. Há, segundo ela, uma forte tendência ainda de se privatizar tudo o que é público.
O momento é de lutar e de ganhar as ruas. A greve na educação, de acordo com a coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, conseguiu impedir que a Reforma da Previdência não fosse aprovada até agora. “Foi o nosso movimento que fez com que esse governo ilegítimo e o Congresso Nacional mudassem a pauta. No entanto, eles já aprovaram a Reforma Trabalhista na Câmara e agora a matéria está em análise no Senado.”
Se essas duas Reformas forem aprovadas e, considerando a lei da terceirização irrestrita, já em vigor, Beatriz Cerqueira avalia que o futuro na educação pública é grave e preocupante: “ Estamos diante da possibilidade do fim dos concursos públicos, do sucateamento do Piso Salarial e da política de carreira, da possibilidade de acabar o nosso direito de aposentadoria e da terceirização de todas as funções na escola.”
Em face de tudo isso, ela destaca que esse é o momento da classe trabalhadora enxergar a luta como uma luta de todos e todas pela sobrevivência. No dia 24 de maio, as Centrais Sindicais convocam para o “Ocupa Brasília”.
“A CUT Minas convoca a classe trabalhadora para que nesse dia, uma multidão de pessoas esteja em Brasília, para dizer a esse governo ilegítimo que não aceita a retirada de seus direitos. Depois do dia 24, a luta continua com pressão aos deputados federais e aos senadores. Essa é uma luta de todos, trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade. Vamos fazer deste dia 24 mais uma resposta a tudo que estamos enfrentando, um importante jornada em defesa de nossos direitos.”
Fonte: Sind-UTE/MG
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