Servidores municipais rejeitam proposta da Prefeitura de Belo Horizonte

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Servidoras e servidores municipais municipais representados pelo Sindibel, que compõem 80% das categorias de trabalhadores da Prefeitura de Belo Horizonte, deliberaram por unanimidade na manhã desta quarta-feira, 2 de agosto, rejeitar a proposta do governo municipal de reajuste de 2,53% nos vencimentos e 2,85% no vale refeição.

A avaliação dos servidores é de que a proposta não recompõe as perdas e precisa ser melhorada. Com a decisão da assembleia, o sindicato buscará uma nova reunião com a PBH. De acordo com informações do DIEESE, que tem assessorado o sindicato no processo de negociação, as perdas dos servidores públicos municipais de Belo Horizonte acumuladas de novembro de 2014 a 1º de julho de 2017 representam 13,45% em 30 de junho de 2017.

Também foi deliberado em assembleia que o SINDIBEL se reunirá com as demais entidades representativas do funcionalismo público municipal para pensar ações coletivas de mobilização para convencer o executivo da necessidade de uma proposta melhor de reajuste. Os servidores decidiram não deflagrar greve ainda, aguardando o avanço da negociação.

Guardas municipais
Em assembleia convocada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel) e realizada no dia 28 de julho, na Praça da Estação, os agentes da Guarda Civil Municipal decidiram por rejeitar a última proposta de reajuste remuneratório encaminhada pela Prefeitura (PBH) ao sindicato e à comissão de negociação na tarde de quinta-feira (27).

Na proposta da PBH, estavam previstos o reajuste no vencimento base de 2,53%, mesmo índice proposto para os demais servidores; vale-lanche de R$ 3,00; fixação da Gratificação por Disponibilidade Integral (GDI) em 15% do vencimento base; e Adicional de Risco no valor de 40% sobre o vencimento base do Nível 1 da carreira.

A contraproposta que será encaminhada para o governo altera a proposta inicial no que se refere ao reajuste da GDI, que passaria a ser de 25% do vencimento base e não somente 15%, e também na forma do cálculo do Adicional de Risco, que seria calculado em cima do nível hierárquico no qual se encontra cada guarda municipal.

Após a assembleia, a Guarda Municipal retornou aos seus postos de trabalho. O sindicato encaminhará a contraproposta para a Secretaria de Planejamento, Orçamento e Informação e aguardará o retorno do prefeito Alexandre Kalil, que se encontra em viagem, para convocar nova assembleia da categoria e dar continuidade ao processo de negociação.

Fonte: Sindibel

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