Coleta de assinatura para Projeto de Lei de Iniciativa Popular pela Revogação da Reforma Trabalhista em Belo Horizonte

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As manifestações do 23° Grito dos Excluídos e das Excluídas realizadas no dia 7 de setembro em todo o país foram o espaço de lançamento nacional da Campanha Pela Anulação da Reforma Trabalhista, contra a Privatização e a Terceirização. O objetivo é coletar 1,3 milhão de assinaturas para um Projeto de Lei de Iniciativa Popular que propõe a revogação da Reforma Trabalhista de Temer, prevista para entrar em vigor no próximo dia 11 de novembro.

Em Belo Horizonte, a Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG) se mobiliza para coletar as assinaturas e uma tenda fixa foi instalada na Praça Sete para conscientizar a população sobre a importância do tema. O Sindicato dos Bancários de BH e Região participa da campanha e estará presente na tenda nesta quarta-feira, 13 de setembro.

Após o recolhimento das assinaturas em todo o país, o projeto será entregue à Câmara dos Deputados, com o lançamento de uma nova etapa da campanha, para exigir a votação da proposta. O objetivo do Projeto de Lei de Iniciativa Popular é fazer com que essa medida se some a outras 11 leis revogadas por meio desse instrumento.

A campanha pela anulação da Reforma Trabalhista foi aprovada pelas confederações, federações e sindicatos da CUT durante o recente Congresso Extraordinário.

A presidenta do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e Região, Eliana Brasil, destaca que só a mobilização popular poderá barrar os graves retrocessos impostos pela reforma aprovada no Congresso. “Em total desrespeito a conquistas históricas dos trabalhadores, parlamentares comprometidos com as grandes empresas aprovaram um verdadeiro desmonte da legislação trabalhista brasileira. Quando passar a valer, a lei destruirá importantes direitos e enfraquecerá a organização dos trabalhadores, além de dificultar o acesso à Justiça do Trabalho. Não podemos aceitar este grave ataque às nossas conquistas e, por isso, continuamos nas ruas em busca da anulação da reforma trabalhista”, afirmou.

Fonte: CUTMG

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