Resistir à reforma trabalhista é resistir ao golpe

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Foi encerrado no dia 05 de outubro, o seminário de planejamento da direção plena da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT).  A atividade foi iniciada dia 03, no Instituto Cajamar (interior de São Paulo), com debate sobre os desafios e impactos da reforma trabalhista.

Este debate contou com a participação de presidentes de Sindicatos e Federações da categoria, do secretário de Administração e Finanças da CUT, Quintino Severo, e representantes da direção e do Coletivo Jurídico do Macrossetor da Indústria da CUT (MSI), que reúne entidades dos metalúrgicos, químicos e trabalhadores no vestuário, na alimentação e na construção.

O foco do debate e das ações imediatas definidas no seminário é a defesa dos direitos dos trabalhadores, para combater o retrocesso que as mudanças na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) vão provocar a partir de 11 de novembro, data em que a reforma entra em vigor.

Ao final da atividade, os sindicalistas aprovaram a intensificação da campanha da CUT de coleta de assinaturas para o Projeto de Lei de Iniciativa Popular (PLIP) de anulação da reforma (acesse os materiais aqui) e a realização de plenárias estaduais para que os dirigentes e os militantes se apropriem de todas as informações necessárias para lutar contra a retirada de direitos.

Proposta

Além da luta imediata contra a reforma, o seminário da direção teve o objetivo de estabelecer as ações da Confederação até o final do mandato da atual direção (que se encerra em 2019), a partir das resoluções aprovadas no 9º Congresso da entidade (em abril de 2015).

O seminário, os sindicalistas lançaram propostas para a plataforma dos trabalhadores para as eleições do próximo ano, a partir do debate sobre política industrial e o desenvolvimento com inclusão social.

Ao final do seminário, os dirigentes da CNM/CUT reafirmaram o seu apoio à campanha internacional contra a precarização no trabalho deflagrada pela IndustriALL Global Union, a federação internacional dos trabalhadores na indústria, destacando a importância da solidariedade de classe.

Fonte: CNMCUT

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