5 de dezembro: Transporte público promete parar o Brasil

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O ramo dos transportes filiado à Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística da CUT (CNTTL) vai aderir à Greve Nacional em Defesa da Previdência e dos Direitos convocada pela CUT e demais centrais sindicais na próxima terça-feira (5) no país.

Em reunião realizada nesta terça-feira (28), na sede da Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviário de São Paulo (FTTRESP), filiada à Nova Central, dirigentes da CNTTL e dos sindicatos rodoviários de Sorocaba, condutores de São Paulo, Guarulhos, Vale do Ribeira, ferroviários e metroviários alinharam estratégias de organização e debateram a necessidade de unificar as paralisações e os atos públicos que serão realizados pelas centrais nas capitais no dia 5.

“Tiramos como encaminhamentos que faremos um documento que será entregue ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, reafirmando a nossa posição em favor da paralisação contra a Reforma da Previdência e em defesa dos direitos”, disse o vice-presidente da CNTTL e diretor da Executiva Nacional da CUT, o portuário capixaba, Eduardo Lírio Guterra.

Segundo o sindicalista, a orientação é que todos os modais de transportes das centrais sindicais tenham uma interação e façam uma grande paralisação nas suas bases, e depois participem dos atos públicos nas capitais.

“O transporte tem um papel preponderante em qualquer luta em defesa da nossa classe social, ainda mais sendo um tema tão importante, que é a Previdência Social, que mexe com a vida de todo povo brasileiro. Nós do ramo do transporte da CUT daremos a nossa mensagem à sociedade brasileira neste dia 5”, frisa Guterra.

Desmonte
A nova proposta de desmonte da Previdência Social apresentada pelo governo do ilegítimo Michel Temer (PMDB-SP) e que deve ser votada no dia 6 de dezembro, é mais perversa que a anterior.

E, ao contrário da propaganda do governo, não corta privilégios, como as altas aposentadorias dos parlamentares, ataca apenas a classe trabalhadora que terá de trabalhar mais, ganhar menos e, se quiser receber o valor integral da aposentadoria, contribuir durante 40 anos, sem ficar nenhum período desempregado.

Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, o desmonte da Previdência agrava ainda mais a situação dos trabalhadores que já foram duramente atacados com o desmonte da CLT. “A reforma Trabalhista legalizou o bico e muitos trabalhadores perderam os direitos e, em muitos casos, receberão menos do que um salário mínimo. Se já estava quase impossível contribuir para se aposentar, imagine com essa nova proposta de reforma da Previdência”, diz.

Fonte: CUT

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