Na data em que se comemora o dia do trabalhador, 1º de maio, além das manifestações de rua reivindicando melhores salários, mais emprego e direitos, é também momento de relembrar os nomes dos parlamentares mineiros que votaram contra a classe trabalhadora ao aprovar a reforma trabalhista.
Estamos em ano de eleição e a resposta ao desmonte das leis trabalhistas será dada nas urnas, não elegendo os inimigos dos trabalhadores.
Estes inimigos mentiram para a população ao dizer que a reforma trabalhista geraria mais empregos e traria maior segurança jurídica na relação capital e trabalho. Mentira.
O número de desempregados não para de crescer. No trimestre encerrado em abril de 2016, o país tinha 11,411 milhões de desempregados, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE. Em dezembro do ano passado, depois da “reforma” trabalhista, que seria uma “solução” para o mercado, esse número subiu para 12,311 milhões. Em fevereiro último, atingiu 13,121 milhões.
A insegurança jurídica terá mais efeitos funestos aos trabalhadores, eis que, ao entrarem com suas ações na justiça laboral, terão que esperar decisões sobre inconstitucionalidades provindas de tribunais superiores. O pagamento das verbas alimentares serão postergados em anos, entre outros.
Portanto, não podemos deixar cair no esquecimento o nome daqueles que viraram as costas para os trabalhadores.
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