Dois anos do golpe gera desastra para classe trabalhadora

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Enquanto a grande mídia e o desgoverno Temer comemoram os números de uma economia que beneficia somente o capital financeiro, a vida real mostra outra realidade. O número de desempregados e subtilizados no Brasil atingiu 27,7 milhões no primeiro trimestre, número recorde no segundo caso, diz o IBGE.

A chamada taxa de subutilização, de 24,7%, também é a maior da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, iniciada em 2012. Os subutilizados são aqueles que cumpriam jornada inferior a 40 horas e gostariam de trabalhar mais horas e incluem ainda pessoas que não estavam ocupadas e nem desocupadas, mas tinham potencial de mão de obra.

Os dados, divulgados na quinta-feira (17) pelo IBGE, chocam-se com o discurso do governo de retomada da economia e do emprego. Outra informação do instituto aponta aumento do desalento, que é a desistência do trabalhador de procurar emprego. Os desalentados somaram 4,6 milhões no primeiro trimestre, também o maior número da série, 4,1% da força de trabalho. Eram 4,3 milhões no último trimestre do ano passado. Outra pesquisa, referente a São Paulo, mostra que o tempo de procura por trabalho dobrou.

No primeiro trimestre de 2016, antes do impeachment, a taxa de desalento era de 2,7% da força de trabalho, para os atuais 4,1%. E a taxa total de subtilização era de 19,3% – agora, é de 24,7%.

Os dois anos do golpe fez o país voltar para o mapa da fome, do desalento, do desemprego. Levou o Brasil para um tempo sombrio, obscuro onde o conservadorismo reinante vai colocando o povo à margem de toda e qualquer expectativa de melhoria de vida.

“Este governo está comprometido em reduzir o custo do país, congelando os investimentos sociais e promovendo o desmonte do Estado nacional e desconstruir tudo o que melhorou a vida do povo”, diz Geraldo Valgas, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de BH/Contagem.

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