Protestos dos movimentos sindicais e sociais contra a aprovação da reforma da Previdência, contra privatizações, contra a redução de investimentos na educação e por mais empregos e direitos marcou o Dia do Trabalhador em Contagem, antes e depois da 43ª Missa de São José Operário, realizada nessa quarta-feira, 1º de maio.
Antecedendo a missa, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de BH/Contagem e região, Geraldo Valgas, coordenou o ato dos manifestantes e chamou a atenção da população sobre os malefícios da reforma da previdência.
“A reforma da Previdência proposta pelo governo de Jair Bolsonaro pode apertar demais os direitos sociais e acabar gerando problemas maiores, com aumento de pobreza no médio e longo prazo”, disse Valgas.
Segundo Marco Antônio, presidente da FEM/CUT-MG, o que está em jogo com a reforma não é somente o direito de se aposentar, mas toda a seguridade social.
“Se aprovada, o Sistema Único de Saúde, já deficitário, será duramente prejudicado, além dele, a assistência social sofrerá enormes perdas, podendo deixar milhões de brasileiros desamparados”, ressaltou Marco Antônio.
Depois da missa, milhares de manifestantes saíram em caminhada da praça da Cemig até a praça dos Trabalhadores com faixas e cartazes em protesto contra a aprovação da reforma da previdência. Representantes de várias centrais sindicais e de movimentos sociais protestaram ao microfone do carro de som e entoaram cânticos contra o governo do Bolsonaro.
Representantes da educação reforçaram o chamado para a greve geral da categoria, dia 15 de maio, contra a aprovação da reforma da previdência.
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