TRABALHADORES TENTAM, NA JUSTIÇA, BARRAR BANCO DE HORAS DA FIEMG

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A proposta perversa de banco de horas apresentada pela Fiemg foi pautada na reunião realizada nessa quarta-feira, 20, no Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (TRT), entre trabalhadores e patronal.

A Fiemg propõe banco de horas aos sábados, domingos e feriados e quer um prazo de 300 dias, a partir do evento, para compensar as horas extras trabalhadas.

Segundo cálculos do departamento jurídico do Sindicato, se este banco de horas for implantado, o trabalhador pode perder cerca de três meses de salário.

O TRT da 3ª Região fez algumas sugestões sobre o tema e marcou nova reunião para sexta-feira, 29 de novembro. A comissão de trabalhadores e a Fiemg voltam a se reunir para discutir a renovação da CCT na próxima segunda-feira, 25.

“Nossa luta é para negociar uma convenção que traga melhorias para os trabalhadores (as). Por outro lado, a Fiemg tenta, de todas as formas, piorar a CCT. Além dessa terrível proposta de banco de horas , a patronal quer incluir na convenção cláusula que retira o direito do trabalhador receber hora extra durante o trajeto de percurso e também para quem exerce o teletrabalho”, disse Geraldo Valgas, presidente do Sindimetal.

“O posicionamento da Fiemg na mesa de negociação é preocupante. Para forçar a inclusão do seu banco de horas, a patronal insiste em dizer que os trabalhadores precisam contribuir com as empresas. Nós entendemos que a reforma trabalhista, que retirou vários direitos, e a proposta de carteira verde e amarela, que piora o que a reforma fez, pretende taxar até o seguro desemprego e reduzir a multa do FGTS já são contribuições que pesam demais nas costas dos trabalhadores”, lembrou Marco Antônio, presidente da FEM/CUT-MG.

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