Metalúrgicos conseguem pequeno avanço na negociação da campanha salarial, mas patronal insiste em retirar direitos

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Durante a reunião entre os metalúrgicos de Minas e a FIEMG, realizada nessa quarta-feira, 21, para negociar a renovação das cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT 2020/2021), a patronal apresentou nova proposta de reajuste salarial.

Desta vez a FIEMG propôs 3,88% de reajuste, parcelados em duas vezes. 50% em janeiro de 2020 e 50% em abril. Este índice corresponde ao INPC acumulado nos últimos 12 meses encerrados em setembro deste ano.

Depois de sugerir a retirada do abono único e especial para empresas que não têm PLR, a patronal propôs um abono de R$ 300,00 somente para empresas com mais de 50 empregados.

A FIEMG também voltou atrás em outra proposta de retirada de direitos. Depois da tentativa de excluir da CCT o abono de férias, a patronal sugeriu o pagamento somente para empresa com mais de 50 empregados, com teto máximo de R$ 1.213,45, com redução proporcional nas demais faixas.

A patronal insiste em retirar da CCT o adiantamento do 13º salário e a garantia de emprego após assinatura do acordo.

Nesta sexta-feira, 23, haverá nova rodada de negociação. Os metalúrgicos de Minas vão apresentar uma contraproposta que visa assegurar os direitos dos trabalhadores.

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