Dia do trabalhador em Contagem é marcado por protestos em defesa de emprego decente e fora Bolsonaro

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O 1º de maio em Contagem teve protesto e carreata pelas ruas da Cidade Industrial. As trabalhadoras e os trabalhadores se reuniram na Praça da Cemig, de onde iniciou as manifestações.

O Ato, promovido pela Frente Brasil Popular de Contagem, Sindicato dos Metalúrgicos de BH/Contagem e região, CUT/MG, FEM/CUT-MG, Sind-UTE, Sindieletro e Sindirefrata, reivindicou vacina para todos e todas, emprego decente, auxílio emergencial de no mínimo R$600,00 e fora Bolsonaro.

Pratos vazios e uma coroa de flores foram colocados na praça, local onde todo ano é celebrada a tradicional missa dos trabalhadores, simbolizando o atual momento do país, de fome e mortes causadas pela pandemia.

Durante o trajeto, os manifestantes lembraram-se do caos que o país se encontra, por causa da falta de comando e da irresponsabilidade do atual presidente, das mais de 400 mil vítimas da Covid-19, dos mais de 14 milhões de desempregados e do recorde de rescisões contratuais por mortes causadas pela pandemia.

Os trabalhadores também ressaltaram a importância do Sistema Único de Saúde (SUS) e exigiram maiores investimentos na saúde pública do país. Os profissionais da saúde, linha de frente no combate a pandemia, também foram lembrados e homenageados durante o ato.

“O dia do trabalhador e da trabalhadora deste ano deve ser dedicado, entre outras coisas, aos profissionais da saúde. Eles estão dando o suor, o sangue e a vida para salvar a população. Mesmo com toda a desvalorização por parte do atual governo e da negligência de parte da população com a Covid-19, os trabalhadores da saúde seguem firmes na luta, honrando a profissão e se arriscando para salvar vidas”, disse Marco Antônio, presidente da FEM/CUT-MG e diretor do Sindimetal.

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