Com mais de 12 milhões de trabalhadores desempregados, o poder de compra da população sendo corroído pela inflação de 10,74% e direitos trabalhistas sendo flexibilizados e retirados a cada dia pelo desgoverno Bolsonaro, é difícil ter motivos para comemorar o dia do trabalhador.
Depois de dois anos celebrando a data de forma virtual, este ano as atividades do dia 1º de maio voltam a ser presenciais. O tradicional protesto dos trabalhadores e trabalhadoras será realizado na Praça da Cemig, em Contagem, a partir das 08h30.
Além da CUT e do Sindicato dos Metalúrgicos, vários sindicatos de outros setores, centrais sindicais, movimentos sociais e lideranças políticas vão participar das atividades.
“Vamos lotar as ruas de Contagem e de todo o país no dia do trabalhador para ampliar a campanha pelo fora Bolsonaro”, disse Geraldo Valgas, presidente do Sindimetal.
Com o tema “Chega de retrocesso, é hora de mudança”, a luta do movimento sindical é em defesa da população que não aguenta mais pagar R$8,00 no litro da gasolina, R$120,00 no gás de cozinha, R$15,00 no litro do óleo de soja, R$30,00 no pacote de arroz, R$15,00 no quilo do tomate, além das contas de água e energia.
Com mais de 30 milhões de brasileiros recebendo até um salário mínimo, fica quase impossível sobreviver diante da falta de uma política econômica capaz de reduzir o custo de vida da população. Muitos se arriscam em cima de motos e bicicletas para complementar a renda e conseguir levar o sustento para suas famílias. Infelizmente muitos se acidentam e acabam perdendo a vida.
Chega de escolas e equipamentos de saúde sucateados, chega de desinvestimento em pesquisa e educação, chega de desmatamento, chega de negacionismo, chega de miséria, chega de arma de fogo e violência. Que em 2023 os trabalhadores possam realmente comemorar o dia 1º de maio.
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