Durante reunião realizada nessa quarta-feira, 26 de outubro, entre a comissão de trabalhadores e a FIEMG, a patronal propôs reajuste salarial de 7,19% divididos em duas vezes, sendo 4% em novembro, sem retroativo, e 3,19% em fevereiro de 2023.
Os metalúrgicos recusaram a oferta e apresentaram uma contraproposta com reajuste de 7,19% retroativo a outubro e 1% em janeiro de 2023. A comissão de trabalhadores também propôs que o reajuste salarial seja aplicado para quem ganha até R$7.700,00, ampliando a faixa salarial.
Sinalizando a intenção avançar, os metalúrgicos reduziram de R$700,00 para R$550,00 a reivindicação do abono único e especial, para quem não recebe PLR. Foi mantida a reivindicação de R$250,00 de vale alimentação/refeição.
CLÁUSULAS SOCIAIS
Houve importantes avanços nas cláusulas sociais ainda em aberto da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT 2022/2023). A FIEMG retirou da pauta a proposta de trabalhar durante sete domingos para folgar um, a mudança na clausula sobre aposentadoria por invalidez e as mudanças sobre tempo à disposição no deslocamento e na troca de uniformes.
Os trabalhadores também deram um passo atrás na reivindicação da creche, reduzindo a idade de cobertura de 5 para 3 anos. Entretanto, na questão das férias, a comissão reafirmou não aceitar que nenhum período de férias seja inferior a 10 dias.
Uma nova reunião foi agendada para o dia 3 de novembro, às 10H00, na sede da FIEMG.
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