Categoria aprova paralisação em assembleia geral em Belo Horizonte e exige informações sobre PPP, tarifa e expansão de linhas
Metroviários e metroviárias de Minas Gerais paralisam as atividades no dia 19, próxima quarta-feira. A categoria aprovou a greve, pelo menos por um dia, em assembleia realizada na noite de terça-feira (11), na Estação Central do Metrô, no Centro de Belo Horizonte. Trabalhadores e trabalhadoras decidiram pelo estado de greve em assembleia no dia 25 de fevereiro, quando, em audiência na Procuradoria Regional do Trabalho, representantes da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e Metrominas não apresentaram qualquer informação sobre o destino de metroviários e metroviárias com o projeto de parceria público privada (PPP), que é rejeitado pela categoria, organizada pelo Sindicato dos
Empregados em Empresas de Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro-MG). A medida ameaçaria empregos e direitos trabalhistas, bem como possibilitaria a ampliação da terceirização no metrô. As empresas também nada esclareceram sobre o valor das tarifas, que aumentaram com as PPPs no Rio de Janeiro e São Paulo, e a expansão das linhas.
Na assembleia de terça-feira, trabalhadores e trabalhadoras do metrô contaram com apoio da Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG), representada pelo vice-presidente, Carlos Magno de Freitas.
A categoria vai realizar ato público às 8 horas do dia 19, na Estação Central, e se reunirá em assembleia geral após nova audiência na Procuradoria Regional do Trabalho, programada para as 10 horas. Na assembleia, metroviários e metroviárias podem aprovar a greve por tempo indeterminado. A última audiência na Procuradoria, no dia 25 de fevereiro, metroviários e metroviários foi acompanhada pela secretária de Políticas Sociais da CUT/MG, Lourdes Aparecida de Jesus Vasconcelos.
Fonte: CUT/MG
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