Congresso da FEM/CUT-MG define estratégias para a campanha salarial 2016

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O V Congresso Estadual da FEMCUT/MG, realizado nos dias 1, 2 e 3 de julho em Jaboticatubas-MG, debateu entre outras coisas, sobre os principais desafios que os metalúrgicos de Minas Gerais enfrentarão na Campanha Salarial 2016.

No Congresso foram amplamente discutidas a conjuntura nacional e internacional. O coordenador do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Fernando Duarte, fez uma análise da situação atual do setor metalúrgico no Brasil.

É unânime a opinião de todos os Sindicatos presentes no evento, que esta será a mais difícil campanha salarial dos últimos 15 anos, pois nosso país passa por uma grave crise política e econômica.

Durante o Congresso também foram aprovadas duas importantes mudanças na Federação. A primeira foi a ampliação, de três para quatro anos, a duração do mandado da direção. A segunda é a criação de duas novas secretarias, a de Combate ao Racismo e a da Juventude. No encerramento do evento foi eleita a nova diretoria da FEMCUT/MG para o período 2016/2020.

Vamos nos organizar e preparar a luta
Os dirigentes sindicais que participaram do Congresso da FEMCUT/MG mostraram em seus discursos que sabem muito bem que a campanha salarial deste ano será muito difícil, mas todos confiam que mesmo diante das dificuldades, os metalúrgicos de Minas Gerais vão conquistar um acordo vitorioso.

Tudo indica que a inflação do período deverá ser de aproximadamente 9,5%. Por outro lado, um levantamento feito pelo Dieese mostrou que, dos 102 acordos coletivos fechados no primeiro trimestre deste ano, a metade não conseguiu sequer a reposição da inflação.

Portanto, o vento não sopra a favor dos trabalhadores e sabemos muito bem, que os patrões irão explorar toda essa situação para jogar nossas reivindicações para baixo. O caminho para enfrentar a choradeira deles foi e sempre será a unidade e a luta dos trabalhadores com seu Sindicato.

É verdade que o levantamento feito pelo Dieese mostrou que aproximadamente a metade das categorias do Brasil não conquistou sequer a reposição da inflação. Mas essa mesma pesquisa mostrou que a outra metade conseguiu reposição das perdas e até aumento real. Como isso foi possível?

É que esses trabalhadores se uniram e se mobilizaram, eles não ganharam nada “de mão beijada”. Portanto, o exemplo deles mostra que, com luta é possível sim conquistar um acordo vitorioso na campanha salarial deste ano.

Não vamos aceitar nenhum direito a menos. Exigimos reposição da inflação, manutenção das nossas conquistas anteriores e avanços sociais para toda a categoria. A batalha não será fácil, mas juntos somos fortes e podemos vencer qualquer desafio.

Nova direção executiva da FEM/CUT-MG
Presidente: Marco Antônio de Jesus
Vice-presidente: Geraldo Maria Valgas de Araújo
Secretário geral: Heraldo Silva Ferreira
Secretária de finanças: José Wagner Moraes de Oliveira
Secretária de formação: Alexandra Fernandes do Amaral.
Secretária de política social e sindical: Carlos Roberto N. Oliveira
Secretário de imprensa e divulgação: Júlio César F. de Oliveira
Secretário de saúde: José Almir de Paula Oliveira
Secretária de mulheres: Maria Ferreira Lopes
Secretário de juventude: Franksson Augusto Pereira Correia
Secretária de igualdade racial: Margareth da Silva Gonçalves.

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