Movimentos sociais também farão protestos no dia 30

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Além das greves, no próximo dia 30 de junho também acontecerão inúmeras mobilizações e manifestações por todo o país, Isto é o que afirma a nota das Frentes Brasil Popular (FBP) e Povo Sem Medo (FPSM) intitulada “Vamos parar o Brasil” e divulgada na tarde desta sexta (23).

Depois da reunião das centrais sindicais, a CUT reuniu as frentes Brasil Popular, Povo Sem Medo e movimentos sociais, das quais faz parte, por entender a importância das organizações da sociedade civil para barrar as “Reformas” Trabalhista e da Previdência em trâmite no Congresso Nacional.

A agenda do Governo ilegítimo tem sido atuar junto ao mercado e aos grandes empresários para tirar direitos trabalhistas e acabar com o direito de se aposentar.

A reprovação do texto da Reforma Trabalhista na Comissão de Assuntos Sociais no último dia 20 mostrou que a unidade da CUT, de outras centrais e de movimentos populares na luta, na resistência e na pressão nos parlamentares para votarem a favor da classe trabalhadora estão no caminho certo.

Na próxima semana a “reforma” pra acabar com direitos trabalhistas será debatida na Comissão de Constituição e Justiça´do Senado. Caso reprovado, a proposta será arquivada, mas se passar logo em seguida será levada a votação em plenário.

Nota completa

*DIA 30 DE JUNHO VAMOS PARAR O BRASIL*

A Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo reunidas no dia 23 de junho em São Paulo reafirmam seu apoio às greves e mobilizações convocadas para o dia 30 de junho contra a reforma trabalhista e em defesa dos direitos e da aposentadoria.

Repudiamos a reforma trabalhista que está tramitando no Senado Federal (PLC38/2017) porque ela rasga a CLT, amplia a precarização do trabalho, condena o/a trabalhador/a viver de bico, fragiliza a sua organização, a negociação coletiva, além de dificultar o acesso à Justiça do Trabalho.

A reprovação do relatório da reforma trabalhista na Comissão de Assuntos Sociais do Senado, no dia 20 de junho, foi uma derrota do governo ilegítimo e demonstrou que temos condições de barrá-la.

Este foi o resultado da pressão que estamos fazendo desde o início do ano nas bases eleitorais dos parlamentares e das ações de massa que promovemos que se intensificaram em março (nos dias 08, 15 e 3) e que culminaram com a histórica greve do dia 28 de abril e com a expressiva ocupação de Brasília, realizada no dia 24 de maio.

A continuidade do governo Temer ou a sua substituição por outro ilegítimo, indicado indiretamente pelo Congresso significam a continuidade da agenda de retrocessos. Por isso exigimos a retomada da democracia com a saída imediata de Temer e com a realização de eleições diretas.

As frentes reforçam a prioridade à agenda de lutas e orientam as seguintes ações para parar o Brasil no dia 30:

– Realizar reuniões e assembleias preparatórias conjuntas nos municípios para organizar as ações;

– Paralisar a circulação em locais de impacto e visibilidade desde as primeiras horas do dia;

– Apoiar os trabalhadores/as na paralisação dos seus locais de trabalho.

– Realizar no período da tarde atos unitários e massivos em todo o país.

*Contra a Reforma Trabalhista! Em defesa da aposentadoria e dos direitos!*

*Fora Temer!*

*Diretas Já!*

Foto: Roberto Parizotti

Fonte: CUT

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