“Trabalhadores, lutar sempre e desistir jamais”, diz Lula no 1º de Maio Unificado

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A fala do ex-presidente Lula no encerramento do ato em comemoração ao 1º de Maio Unificado da CUT e demais centrais – Força Sindical, UGT, CTB, NCST, CSB, Intersindical, Pública e CGTB – foi de esperança ao povo brasileiro, apesar da tragédia econômica, social e sanitária. “Trabalhadores, lutar sempre e desistir jamais”, disse Lula.

O ato virtual do 1º de Maio reuniu, pela primeira vez, também os ex-presidentes da República, Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Dilma Rousseff (PT). A primeira presidenta do país lembrou a tragédia por que passa o país e as vítimas do coronavírus. Todos falaram na reconstrução do Brasil e defenderam a geração de emprego e vacina para todos e todas.

Lula: Vamos reconstruir esse país juntos, de novo

Em seu discurso, o ex-presidente Lula reafirmou que a sua confiança no povo brasileiro é bem maior do que a “dessa gente”, se referindo ao atual governo de Jair Bolsonaro (ex-PSL), “que está destruindo o nosso país, mas o Brasil vai dar a volta por cima”, ressaltou Lula.

“Não podemos perder a esperança por que a primeira coisa que nossos inimigos tentam matar é nossa esperança, e um povo sem esperança está condenado a aceitar migalhas, a ser tratado como gado a caminho do matadouro, como se não houvesse outro jeito”, afirmou.

“Nós já provamos que existe outro jeito de governar, que é possível garantir a cada trabalhador e a cada trabalhadora um salário digno, a segurança da carteira assinada, do 13º e as férias remuneradas, para descansar, ou viajar com a família. É preciso acreditar que o Brasil pode voltar a ser um país de todos”, disse o ex-presidente.

Antes, da mensagem de esperança, Lula citou todos os números da tragédia brasileira, falando do total de desempregados (14,4 milhões de trabalhadores) e desalentados (6 milhões), além dos motoristas de aplicativos que, ressaltou o ex-presidente, não têm direito a nada. Lula também falou sobre a tragédia provocada pela pandemia do novo coronavírus, lembrando que a doença não foi levada a sério por Bolsonaro, sem citar o nome do atual presidente.

“O Brasil, o povo, as trabalhadoras e os trabalhadores, as crianças e os jovens aposentados não deveriam estar por passando tanto sofrimento, indignados diante de tanta injustiça”, disse o ex-presidente.

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