PROPOSTA FINANCEIRA DA FIEMG É UMA VERGONHA

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Causou enorme decepção na comissão de trabalhadores a primeira proposta de reajuste salarial apresentada pela patronal, nesta terça-feira, 28 de setembro, durante mais uma rodada de negociação da campanha salarial unificada 2021/2022 dos metalúrgicos de Minas.

A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG), que representa a patronal, propôs um reajuste de 2,5% em outubro, se o acordo fechar até o dia 15/10, 2,5% em fevereiro e 2,5% em junho, para quem ganha até R$6.726,65.

A patronal propôs, ainda, zero de abono único e especial, para trabalhadores que não têm Participação nos Lucros e Resultados (PLR), além de nenhuma garantia de emprego ou salário após a assinatura do acordo.

A vergonhosa proposta financeira apresentada pela FIEMG foi prontamente recusada pela comissão de trabalhadores.

“O reajuste de 7,5% parcelado em três vezes não chega nem perto de repor as perdas provocadas pela inflação galopante dos últimos meses”, disse Marco Antônio, presidente da Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT de Minas Gerais (FEM/CUT-MG).

Nos últimos 12 meses, até agosto, a inflação medida pelo Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC) acumula alta de 9,85%. Tudo indica que em setembro vai ultrapassar os dois dígitos.

Além da medíocre proposta de reajuste, a patronal recusou o fornecimento de cesta básica ou cartão alimentação reivindicada pelos trabalhadores.

Uma nova rodada de negociação entre trabalhadores e patrões ficou agenda para próxima terça-feira, 5 de outubro. A FIEMG se comprometeu em enviar às federações a carta de prorrogação da data base para 15 de outubro.

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