Aprovada a pauta da Campanha Salarial 2013

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Aprovada a pauta da Campanha Salarial 2013--Agora, para conquistar, depende da nossa luta companheirada!
Aprovada a pauta da Campanha Salarial 2013

Agora, para conquistar, depende da nossa luta companheirada!

Agora, para conquistar, depende da nossa luta companheirada!
Em assembleia realizada no Sindicato na última quinta-feira (18), os metalúrgicos de BH/Contagem aprovaram por ampla maioria a pauta de reivindicações que será entregue a FIEMG (sindicato patronal) no próximo dia 31 de julho.
O lançamento da campanha salarial também acontece nesse mesmo dia, a partir das 4h30, nas principais empresas da nossa categoria. Outras manifestações estão previstas durante todo o dia. Este ano novamente a campanha será unificada entre todos os sindicatos do Estado filiados a FEM/CUT-MG, FIT Metal e FEMETAL.
O primeiro passo foi dado, agora vamos começa a mobilização nas fábricas. Os trabalhadores precisam se unir ao Sindicato nessa luta, pois só assim vamos conquistar o atendimento das nossas reivindicações.
Portanto, converse com seus companheiros dentro da fábrica e explique sobre a necessidade da participação de todos nessa luta. Vamos pra cima dos patrões companheirada exigir um acordo digno, que valorize o trabalhador e reflita o crescimento das empresas.
Vamos seguir o exemplo do povo brasileiro que foi as ruas em busca dos seus direitos.

De aumento real não abrimos mão!

Companheiros, nesta campanha salarial vamos discutir com os patrões, as cláusulas econômicas e sociais.
Por esse motivo nossa pauta será mais ampla que no ano passado, quando só foram negociadas as cláusulas econômicas.
Em assembleia realizada no nosso sindicato na última quinta-feira (18), foi aprovada a nossa pauta com algumas reivindicações novas e outras que sempre apresentamos aos patrões em todas as negociações.
Veja abaixo as principais.

-13 % de reajuste (INPC + Aumento Real) – A inflação do período deve chegar próxima aos 6,39%, segundo levantamento apresentado pelo DIEESE de Minas Gerais. Mas nós não queremos só reposição da inflação. Queremos também um aumento real digno.

-Piso único de R$ 1.698,00 – O piso salarial do metalúrgico de Minas Gerais está muito abaixo que o de trabalhadores de outros estados do Brasil. Chegou a hora de mudar essa situação. Trabalhador igual, salário igual.

-Abono de 1 (um) salário nominal até para as empresas que negociam PLR- O abono, além de ser uma reivindicação mais do que justa, é uma gratificação que ajuda a motivar o trabalhador.

-Abono de férias – 1/3 (além do 1/3 da constituição), sem levar em consideração as faltas.

-Saúde e segurança- Nos últimos meses tem crescido o número de acidentes na maioria das fábricas da nossa categoria. Falta de treinamento, cobrança por produção, máquinas velhas e absoletas são algumas das causas. È preciso acabar com isso, pois são companheiros nossos que estão morrendo ou sofrendo mutilações.

-Ticket alimentação de R$ 450,00

-Licença maternidade de 180 dias – A empresa que concede licença de seis meses aos suas trabalhadoras recebe incentivos do governo, portanto ela não é prejudicada. A ampliação do período da licença maternidade de 4 para 6 meses é de grande importância para o desenvolvimento e o crescimento da criança.

-Vale cultura ( para ter descontos nos cinemas, teatros, shows e compra de livros, etc) – De R$ 50,00, sem desconto para o trabalhador e a empresa recebe isenção fiscal.

-Multa de 20% para a empresa que atrasar o pagamento dos salários – Aumentou bastante o número de empresas na nossa categoria que estão atrasando o pagamento dos salários. É preciso punir esta pratica. A multa é o melhor caminho, pois mexe onde mais “dói” nos patrões: seus bolsos.

-Aumentar para 20% a multa de descumprimento CCT.

-Multa de 3 salários nominais pela não emissão de CAT, revertida para o FAT.

-Adicional noturno de 40% (na CLT é de 25%).

-Adicional de insalubridade, independente do grau, de 40% sobre o salário nominal.

-Fim do desconto de 6% da remuneração sobre o vale transporte: fornecimento totalmente gratuito.

-Custeamento de despesas com remédios e transporte para os trabalhadores acidentados, além do custeamento total do plano de saúde.

-Fornecimento de alimentação na empresa por agricultura familiar que já representa 70% da produção de alimentos no Brasil e não usa agrotóxicos.

-Redução da jornada de trabalho, sem redução de salários – Esta é uma bandeira histórica do movimento sindical. Redução da jornada significa mais empregos, saúde e lazer

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