Reajuste dos metalúrgicos da CUT injetará R$ 253,2 milhões na economia do Estado

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Estudo feito por Marcelo Figueiredo, técnico da Subseção do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese)- FEM CUT/MG, mostra que o reajuste salarial conquistado pelos metalúrgicos de Minas injetará R$ 253,2 milhões na economia do Estado nos próximos 12 meses.

O aumento salarial na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) de 2013, assinada no dia 13/12/2013, foi de 7,00% (1,24% ganho real), para empresas com mais de 50 empregados e de 6,50% (0,77 ganho real) para empresas com até 50 empregados.

Deve-se considerar que alguns sindicatos da base cutista no Estado, fazem negociação separada, e ainda estavam em campanha salarial durante a realização deste estudo, portanto, os reajustes mencionados não são atribuídos para toda a base.

Observa-se que a maior participação no montante injetado é dos trabalhadores da Siderurgia e metalurgia básica com 41,45% do montante (R$ 104,9 milhões). Na sequência estão os trabalhadores do setor eletroeletrônico com 25,20% ( R$ 63,9 milhões) e trabalhadores do setor de autopeças com 14,00%  (R$ 35,4 milhões).

Logo a seguir estão os trabalhadores do setor de Máquinas e equipamentos, 10,30% do montante,( R$ 26,2 milhões), e os trabalhadores do setor automotivo, representando 6,20% do montante, (R$ 15,5 milhões).

O estudo do DIEESE prova a importância da nossa categoria para a economia do Estado e, principalmente para as regiões onde os trabalhadores moram. As conquistas dos metalúrgicos trazem vantagens para todos os setores econômicos da sociedade, pois as vendas do comércio e da indústria crescem e aquecem a economia regional.

Isso, como conseqüência, gera uma maior arrecadação por parte das prefeituras da região, refletindo por sua vez, pelo menos na teoria, em melhorias para a comunidade.

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