Na segunda-feira (28/09) foi realizada mais uma rodada de negociação pela campanha salarial unificada 2015 dos metalúrgicos de Minas Gerais. Os patrões mais uma vez apresentaram uma contraproposta rebaixada, que nem de longe atende a expectativa dos trabalhadores.
Na reunião com a Fiemg, os representantes dos trabalhadores mantiveram inalterada a reivindicação de reajuste salarial de 13,5% e para mostrar disposição de avançar na negociação mexeram no reajuste do piso salarial e no abono.
Companheiros, de 2002 até 2014, a indústria metalúrgica conquistou uma sequência ininterrupta de crescimento histórico graças, principalmente, a seus trabalhadores. Só tirou o “pé do acelerador” no ano passado, quando os efeitos da crise mundial chegaram mais fortes ao Brasil.
Mesmo com toda essa contribuição dos trabalhadores, os patrões insistem em conceder um reajuste salarial rebaixado e agora também parcelado, que trocando em miúdos, apenas cobre a metade da inflação do período.
Imaginem companheiros, chegar ao final de 2015 com uma inflação de quase 10% e você receber um reajuste mixuruca que não cobre nem a metade das perdas do período. Enquanto isso os preços dos alimentos, das frutas, da energia elétrica, água, combustível, remédios, materiais escolares e outros produtos disparam sem parar .
Onde está o lucro acumulado dos patrões nesses doze anos? Porque eles não queimam um pouco dessa gordura? Ou eles querem que só os trabalhadores paguem essa conta?
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