CAMPANHA SALARIAL UNIFICADA 2016 de Minas Gerais

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Patrões de Minas Gerais oferecem reajuste de 3% e só para 2017

Pela experiência adquirida ao longo de décadas em negociação de campanha salarial, já esperávamos que os patrões fossem fazer uma proposta ruim na primeira rodada de negociação.
Mas desta vez eles se superaram, pois a proposta apresentada é tão horrível que nem as mentes mais pessimistas poderiam imaginar uma proposta tão vergonhosa. Ela não deve sequer ser tomada em conta, tanto é assim que foi rejeitada pelos representantes dos trabalhadores ainda na mesa de negociação.
Mas ela serve para mostrar que está campanha salarial será “osso duro de roer”, pois além de crise econômica que estamos atravessando, tem o fato de que o governo Temer, agora confirmado no cargo, virá com tudo pra tentar flexibilizar ou retirar direitos históricos da classe trabalhadora brasileira. Virão tempos muitos difíceis para todos nós trabalhadores.
Se não houver união, resistência e luta firme dos trabalhadores junto com o seu Sindicato e o movimento sindical em geral, os patrões vão dar uma “tratorada” na CLT e na nossa Convenção Coletiva. Aí, no final dessa história triste, seremos nós, os trabalhadores, que vamos pagar o pato.
Vamos ficar de olho porque as próximas rodadas de negociação foram agendadas para os dias 12 e 15 de setembro (segunda e quinta-feira), respectivamente. Veja abaixo nossas principais reivindicações e a contraproposta medíocre apresentada pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg).

REIVINDICAÇÃO DOS TRABALHADORES

-Aumento salarial de 12,5%
-Abono de um salário nominal
-Piso salarial não inferior a R$ 2.200,00
-Garantia de emprego de 90 dias a partir da assinatura do acordo
-Redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais
-Vale-transporte gratuíto
-Manutenção das conquistas anteriores

PROPOSTA DOS PATRÕES

-Zero de reajuste salarial em 2016 (oferecem reajuste de 3%, mas só a partir de fevereiro de 2017)
-Zero de reposição da inflação em 2016
-Zero de aumento real
-Zero de abono
– R$ 1.389,06 como valor máximo para o piso salarial
-Flexibilização da CCT
-Irresponsabilidade

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