Milhares vão as ruas de Belo Horizonte no Dia Nacional de Greve

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Protesto contra a PEC 55 e a retirada de direitos une trabalhadores, estudantes e movimentos sociais

As ruas de Belo Horizonte foram tomadas nesta sexta-feira (11), Dia Nacional de Greve, por milhares de pessoas contrárias a Proposta de Emenda Constitucional 55, que congelará por longos vinte anos os investimentos na saúde e na educação. A concentração começou pela manhã na Praça da Estação, no Centro da capital mineira, em atividade coordenada pela Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG) e o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (SInd-UTE/MG). Os manifestantes se uniram a outros, que se concentraram na Praça Afonso Arinos e na Praça Sete. Trabalhadoras e trabalhadores de várias categorias dos setores públco e privado paralisaram as atividades e se juntaram aos movimentos sociais, populares e estudantis e a estudantes que ocupam escolas e universidades em protesto contra a PEC 55, a reforma do ensino médio e a Lei da Mordaça, entre outras propostas que retiram direitos e conquistas.

Os grupos se encontraram por volta das 11 horas, na Praça Sete, e se dirigiram para a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), onde participaram de uma audiência pública das Comissões de Direitos Humanos e do Trabalho, da Previdência e da Assistência Social. A sessão, que deveria tratar da regulamentação da terceirização. acabou encampando a retirada de direitos representada pelas propostas do governo golpista e ilegítimo de Michel Temer que estão no Congresso Nacional. O Dia Nacional de Greve, convocado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), em conjunto com as centrais sindicais, é uma preparação para a greve geral.

A reunião prestou ainda uma homenagem aos estudantes que ocupam escolas e universidades em todo o Estado contra a reforma do ensino médio e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55/16, que limita o crescimento dos gastos públicos federais por 20 anos. Vários alunos pediram apoio para a luta e enfatizaram que estão conscientizando os colegas sobre as consequências da reforma.

Fonte: Frente Brasil Popular e ALMG

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