Com 3%, Temer tem a pior aprovação desde o fim da Ditadura

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Nova pesquisa Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) aponta que a aprovação do governo de Michel Temer continua em queda livre. Agora, o percentual dos brasileiros que avalia o governo do peemedebista como bom ou ótimo é de 3%. A franca maioria (77%) classifica a gestão Temer como ruim ou péssima, enquanto 16% consideram o desempenho regular. Na pesquisa anterior, realizada em julho, o governo era avaliado como ruim ou péssimo por 70% dos entrevistados.

O levantamento, publicado na quinta 28, também revela o baixo grau de confiabilidade no presidente: 92% não depositam confiança em Michel Temer, ante 87% captado na pesquisa anterior. Com relação à maneira de governar do presidente Temer, o percentual de desaprovação sobe de 83% para 89%, enquanto o de aprovação oscila, dentro da margem de erro, de 11% para 7%.

Além disso, para 59% dos entrevistados o governo Temer já está sendo pior do que o de Dilma Rousseff. E há também pouca esperança de melhora: para 72%, o restante do governo também será ruim ou péssimo.

Analisando a série histórica de aprovação dos presidentes, observa-se que Temer tem o pior desempenho na avaliação de um presidente da República desde o final da Ditadura, em 1986, quando avaliou-se o governo José Sarney (PMDB).

O Ibope ouviu 2 mil pessoas em 126 municípios, entre 15 e 20 de setembro.

Lava Jato, Geddel e Amazônia

A repercussão da tentativa de liberação da Reserva Nacional de Cobre e Associados (Renca) para exploração mineral, assim como notícias sobre corrupção aparecem entre as mais lembradas pela população. Assim, como também cresceu a rejeição às políticas para o meio ambiente do governo federal (de 70% para 79%), é possível apontar que o caso Renca possa ter contribuído para piorar a imagem do governo entre a população.

A pesquisa também sondou as notícias relacionadas ao governo mais lembradas pelos brasileiros: 23% citaram notícias sobre corrupção no governo de forma genérica, outros 11% lembraram-se de reportagens sobre a Operação Lava Jato.

Em terceiro lugar, 7% disseram se lembrar das malas com 51 milhões encontradas pela Polícia Federal no apartamento de Geddel Vieira Lima.

Saindo da seara da corrupção, vê-se que pegou mal para o governo a liberação para a exploração da Amazônia, o desmatamento na região e a venda de recursos naturais brasileiros, notícias lembradas por 5% dos entrevistados.

Em seguida, 4% lembram-se da anulação da delação premiada da JBS e, por fim, 2% citam notícias sobre desemprego. O mesmo percentual (2%) cita as reformas trabalhistas e da previdência.

Fonte: Carta Capital

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