A pauta com as reivindicações dos metalúrgicos de Minas foi entregue à Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG), nessa quarta-feira, 31 de julho, e marca o início das negociações da Campanha Salarial Unificada 2019/2020.
Este ano, a campanha salarial unificada dos metalúrgicos de Minas traz o tema: Unidade para Conquistar e Resistir. “Com a garra e experiência dos dirigentes sindicais e o apoio dos trabalhadores (as) do chão de fábrica vamos somar força para garantir a valorização de todos”, disse Geraldo Valgas, presidente do Sindicato.
A pauta de reinvindicações, aprovada pelos trabalhadores durante assembleia realizada dia 28 de julho, apresenta como principal ponto o reajuste salarial de 3,5% acima da inflação acumulada nos últimos 12 meses. Abono de R$650,00 e piso salarial de R$1.259,40.
Outro grande desafio será a manutenção de todas as cláusulas sócias da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Através delas, conseguimos nos defender do retrocesso causado pela reforma trabalhista, aprovada pelo governo Temer.
Entretanto, o presidente da FIEMG, Flávio Roscoe Nogueira, indica que mais direitos devem ser retirados em nome da “competitividade de indústria nacional”. Ele prega o fim do eSocial, da pasta de saúde e segurança no local de trabalho no eSocial, das NR’s e das cotas para deficientes e menor aprendiz.
Metalúrgicos e trabalhadores de outras categorias protestaram em frente o prédio da federação contra a fala do Flávio Roscoe. A deputada estadual Beatriz Cerqueira, que participou do ato, reafirmou o apoio aos metalúrgicos e vai pedir uma audiência pública para debater o setor industrial em Minas.
“Os metalúrgicos de Minas, representados pela FEM/CUT-MG, FITMetalBrasil (CTB) e pela FEMETALMINAS (Força Sindical), serão resistência contra os ataques aos direitos duramente conquistados”, ressaltou Marco Antônio, presidente da FEM/CUT-MG
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