Campanha salarial 2019/2020: Metalúrgicos recusam proposta da patronal

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Durante a segunda rodada de negociação da campanha salarial unificada 2019/2020, os metalúrgicos de Minas recusaram a proposta de renovação da Convenção Coletiva de trabalho (CCT) apresentada pela FIEMG, tanto com relação às cláusulas econômicas, quanto às cláusulas sociais.

A FIEMG havia proposto reajuste salarial de 2%, o fim do abono único e especial, redução de 100% para 90% o percentual pago de hora extra para trabalhos durante os dias de repouso remunerado e feriados. Eles também propuseram inserir na CCT cláusula que reduz em 30 minutos o intervalo para almoço.

Além de querer deixar a revelia das empresas implantarem a jornada 12×30, a FIEMG quer obrigar o funcionário, em escala de revezamento, trabalhar seis domingos seguidos para ter direito a uma folga dominical.

Os metalúrgicos cobraram da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais uma resposta à pauta de reivindicações apresentada pelos trabalhadores no dia 31 de julho.

“Esperamos que na próxima reunião de negociação da campanha salarial, marcada para o dia 12 de setembro, a FIEMG responda nossas reivindicações. Contamos também com o apoio de cada trabalhador e trabalhadora. Devemos ficar atentos, pois a patronal já mostrou que sua intenção é reduzir ao máximo nossos direitos, para que, no curto prazo, eles possam ter uma mão de obra que se submeta ao trabalho a troco de qualquer migalha”, disse Geraldo Valgas, presidente do Sindicato.

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