Editorial Sindimetal
A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin de anular todas as condenações do ex-presidente Lula, no âmbito da operação Lava Jato, proferida nessa segunda-feira, 8, enche de esperança o coração das trabalhadoras e trabalhadores brasileiros.
Depois do golpe contra a presidenta Dilma, em 2016, a classe trabalhadora é a que mais tem sofrido nos últimos anos, com a perda de direitos, diminuição no poder de compra, precarização do local de trabalho e desemprego.
Todas as medidas implementadas sob o argumento de aquecer a economia e gerar emprego serviram apenas para aprofundar a crise no país, aumentar a desigualdade social e a miséria, recolocar o Brasil no mapa da fome e entregar nossas riquezas naturais para o capital estrangeiro, etc.
Com os direitos eleitorais do Lula restabelecidos e a possibilidade de ser candidato à presidência do Brasil em 2022 acende uma luz no fim do túnel. A luz da esperança de um país com mais educação, saúde, distribuição de renda e valorização da classe trabalhadora.
Lula representa a esperança de milhões de brasileiros que viram crescer, nos últimos anos, a violência contra mulheres, negros, gays, jornalista, professores, entre outros.
A pandemia da Covid-19 mostrou o tamanho da importância do Sistema Único de Saúde (SUS). Nem mesmo a política de sucateamento do SUS, adotada pelo atual governo federal, foi capaz de conter a garra e dedicação dos profissionais que atuam na linha de frente no combate ao vírus.
Diante de um governo que nega a doença e boicota a compra das vacinas, mesmo que a eleição seja em 2022, Lula também representa a esperança para erradicar a Covid-19 do Brasil, muito em função de tudo que fez pela ciência e pelo cuidado que sempre teve com seu povo durante os seus dois mandatos.
A anulação das injustas decisões que condenaram Lula é apenas o primeiro passo para retirar o país do atoleiro. Diante de tanto retrocesso, os desafios serão enormes para reerguer o Brasil, passando por unificar a população em torno de um projeto de país.
A Procuradoria Geral da República (PGR) vai recorrer da decisão do Fachin e decisão pode ser apreciada pelo plenário do STF.
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